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Moradores de Cotia denunciam falta d’água e qualidade duvidosa no fornecimento da Sabesp

População relata cheiro de lodo, gosto de barro e desabastecimento prolongado em vários bairros

O fornecimento de água em Cotia tem sido motivo de indignação entre os moradores de diversos bairros da cidade. Além da falta de abastecimento que já dura dias em algumas regiões, aqueles que ainda têm acesso à água relatam um forte cheiro de lodo e gosto de barro na torneira.

No Condomínio Florença, localizado na Rua Nápoles, os moradores estão sem água desde sexta-feira (14). De acordo com Patrícia Barbosa, servidora pública e residente do local, essa não é a primeira vez que isso acontece, mas desta vez a interrupção já dura um período alarmante. “Aqui são 199 apartamentos e cerca de 600 moradores, incluindo idosos, crianças com autismo e pessoas em tratamento médico que dependem de água potável”, afirmou Patrícia. Apesar das inúmeras reclamações registradas na Sabesp, com protocolos abertos e sem resposta, a população segue sem previsão de normalização.

Os relatos de má qualidade da água também se espalham por outros bairros, como Parque Santa Rita de Cássia, Parque Mirante da Mata, Jardim Sandra, Jardim Panorama, Jardim Lavapés e Atalaia. Catia de Oliveira, empreendedora e moradora do Parque Santa Rita de Cássia, conta que precisou comprar água mineral porque o cheiro e o gosto da água estão insuportáveis. “Mesmo filtrando, o cheiro de mofo persiste. Não dá para beber”, desabafa.

A professora Fernanda Camargo, que leciona na rede municipal no bairro Jardim Sandra, relata que até as crianças da escola reclamam da água. “Os alunos estão recusando beber a água da escola por conta do gosto ruim. Isso é preocupante”, alerta.

Nas redes sociais, as reclamações são ainda mais intensas. Moradores do Jardim Panorama e do Atalaia descreveram o cheiro da água como “odor de lodo”, e comerciantes relataram prejuízos devido à dificuldade de manter a higiene adequada nos estabelecimentos.

Além da qualidade duvidosa, o valor da conta de água também se tornou um ponto de revolta. No Condomínio Florença, a conta coletiva atingiu R$ 15.108,08, mesmo com o fornecimento irregular e os problemas de qualidade.

Até o fechamento desta edição, a Sabesp ainda não havia se pronunciado oficialmente sobre o problema. A população cobra uma resposta urgente e uma solução definitiva para garantir o acesso a água potável e ao abastecimento regular na cidade.

Matéria: Jornal Tabloide

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