O aumento do IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana) proposto pelo Prefeito de São Roque, Guto Issa, é o principal assunto de todos os são-roquenses e tem tirado o sono de muitas famílias que não possuem condições financeiras para efetuar os pagamentos.
Enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou um acumulado de 4,83% de janeiro a dezembro de 2024, o IPTU em São Roque enfrentou reajustes alarmantes que chegam a impressionantes 500%. Esse aumento exorbitante tem gerado um impacto significativo no orçamento das famílias, que se sentem cada vez mais sobrecarregadas por um aumento que muitos consideram abusivo e desproporcional. Em meio a esse cenário preocupante, o Vereador Marquinho Arruda expressa sua inquietação em relação à situação econômica do país e à escalada dos preços. Ele destaca que, segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA, que é a medida oficial da inflação no Brasil, apontou um aumento de 1,31% apenas em fevereiro de 2025, o maior valor para o mês em 22 anos. Essa realidade evidencia a disparidade entre a inflação oficial e os custos que a população enfrenta no dia a dia, reforçando a necessidade de um debate mais profundo sobre a política fiscal e tributária do município, a fim de garantir que os cidadãos não sejam penalizados de forma tão severa em tempos de crise econômica.
De acordo com Marquinho Arruda, os brasileiros permanecem sendo afetados com os altos preços praticados e a previsão apontada pelos indicadores não é nada otimista, pois segundo dados do Banco Central, os economistas estimam que o IPCA encerre 2025 em 5,68%. A taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira, pode encerrar este ano com um percentual de 15%.
Marquinho Arruda alerta que o Brasil pode enfrentar um cenário de desaceleração econômica, com juros elevados e inflação persistente, fatores que impactam diretamente o dia a dia das pessoas. “Infelizmente, as projeções não são favoráveis, pois o brasileiro já sente no bolso os efeitos do aumento dos preços em itens essenciais, como alimentos, medicamentos, energia elétrica e habitação, entre outros”, destaca.
O Parlamentar ressalta que, diante desse quadro, muitas famílias precisam recorrer a cortes drásticos no orçamento e estratégias criativas para conseguir fechar as contas no fim do mês, tornando-se um verdadeiro desafio manter o padrão de vida e suprir necessidades básicas.