Em parceria com a Câmara de Cotia e o IGM (Instituto De Gestão Municipal) ocorreu nesta quinta-feira (23) a palestra com professor Mário Sérgio Cortella, no auditório do Colégio Rio Branco.
Estavam presentes, o Presidente da Câmara, Celso Itiki, o Vereador Luís Gustavo Napolitano, o Prefeito Rogério Franco e o Presidente do IGM Márcio Pugliese. A diretora do colégio, Claudia Xavier também estava presente.
O filósofo, escritor, educador e palestrante Mário Sérgio Cortella, foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo durante o governo de Luiza Erundina entre 1991 a 1992. Também é professor da PUC-SP, onde se tornou doutor em educação.
Em sua palestra: ” Mudar é complicado, mas se acostumar é perecer” Cortella fala muito sobre a questão entre passado e futuro, como as pessoas estão acostumadas a reclamar de tudo e achar que o passado era melhor que o presente.
Cortella comenta, que já ouviu diversas vezes de professores e educadores, que a geração passada é muito melhor que essa atual, que era mais fácil ensinar, que eles entendiam melhor, que mudaram muito. Cortella pergunta para eles, se eles mudaram o meio de ensino para a geração atual? E a resposta é sempre não. Assim entra o debate, de que não podemos ficar presos no passado.
O filósofo fala que uma pessoa nascida em 2002, 2004 tem uma cabeça muito diferente de uma pessoa nascida em 1992, que o jeito de ensinar essas gerações, muda, pois os interesses mudam. Ele da a dica para todos os professores de filosofia, que todos precisam mudar, pois as pessoas mudam, e as gerações também.
O professor conta uma história que aconteceu com ele recentemente. Um menino de 14 anos o parou na rua e pediu para que tirasse uma foto com ele, ele disse que sim e o perguntou de onde ele o conhecia? O menino diz que o conhecia do TikTok. Isso só mostra a diferenciação entre as gerações, que muitos o conheciam por suas aulas, palestras, livros, hoje o conhecem pela internet.
Em questão de mudanças, Cortella também faz uma referência ao retrovisor e o parabrisa dos automóveis. Ele questiona o público, por que o parabrisa é maior que o retrovisor? E ele mesmo responde, que é por que o retrovisor é só uma referência ao passado, o para brisas mostra o que vem a frente, o futuro.
Matéria feita por: Flávia Fabreti
Fotos:Michel Cutaith