Texto e fotos por Victor de Andrade Lopes
Aconteceu na tarde da última sexta-feira (3/3) a quarta sessão ordinária da Câmara de Cotia em 2017, realizada excepcionalmente numa sexta-feira devido ao feriado de carnaval. Além da leitura de inúmeros ofícios e indicações, a tarde/noite foi marcada por críticas ao sistema de Zona Azul e à baixa presença da Guarda Civil Metropolitana nas repartições públicas.
A vereadora Ângela Maluf (PV) foi a primeira a falar na tribuna, convidando todos a participarem da sessão solene em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, que ocorrerá no dia 8 de março (quarta-feira) às 9h, na própria sede da câmara.

Depois, o vereador Edson Silva (PRB) foi ao microfone repudiar o assalto ocorrido algumas horas antes na Policlínica. “Os meliantes entraram no local, roubaram e agrediram funcionárias. Precisamos melhorar a segurança dos servidores públicos!”, afirmou o parlamentar. Outros vereadores que falaram posteriormente, incluindo Professor Osmar (PV) se juntaram a ele para lamentar o ocorrido e criticar o fato de que até a própria Câmara deixou de ter guardas protegendo-a.
Em seguida, ele rebateu as críticas de um ex-vereador não-especificado que teria afirmado que os vereadores atuais não fazem nada e não cuidam do Jardim Japão: “Já tem três ofícios desta legislatura para melhorias no bairro, não é verdade que não cuidamos de lá!”.

Celso Itiki (PSD) enalteceu a reativação do projeto Câmara Itinerante, cuja primeira edição acontecerá no dia 30 de março no Centro Educacional Unificado de Cotia (CEUC), em Caucaia do Alto.
Eduardo Nascimento (PSB) iniciou um coro de críticas ao sistema de Zona Azul na cidade. Ele criticou o fato de boa parte das calçadas do centro terem sido pintadas de amarelo, limitando a quantidade de vagas não-rotativas. “Muitas vezes eu estaciono o carro e não dá nem pra saber onde se paga. Tem um aplicativo, mas ele não funciona”, reclama. “Não sou contra a Zona Azul, mas queria saber pra onde vai todo o dinheiro”, explicou.

Marcos Nena (PMDB) seguiu a linha de seu antecessor na tribuna e aumentou a lista de críticas. “Sempre que a energia acaba por volta das 17h,os funcionários saem para multar as pessoas porque sabem que sem luz os comércios fecham mais cedo e o cidadão não tem como regularizar sua situação”, critica. Ele também criticou o aplicativo criado com a intenção de facilitar o pagamento: “Não podemos ser obrigados a baixá-lo. E ele está sempre fora do ar!”, reclama. Segundo ele, a empresa responsável pela operação do sistema será convocada a prestar esclarecimentos na câmara.
Em seguida, falou o líder do governo Dr. Castor (PSD).
Ângela Maluf


