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Carapicuíba melhora no índice FIRJAN de gestão fiscal, mas cai no ranking; Cotia fica novamente de fora

Por Victor de Andrade Lopes

O sistema FIRJAN (Federação de Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) divulgou neste mês o Índice FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGF) referente ao ano de 2015. O índice foi calculado em 4.688 municípios do Brasil – bem menos que os 5243 consultados no ano passado, apesar dos municípios serem obrigados por lei a disponibilizarem os dados usados no cálculo do índice. O Brasil tem cerca de 5500 ao todo.

Segundo o site da entidade, o índice serve para trazer o debate sobre “a forma como os tributos pagos pela sociedade são administrados pelas prefeituras”. Ele leva em conta cinco indicadores: Receita Própria, Gastos com Pessoal, Investimentos, Liquidez e Custo da Dívida. O conceito é determinado pela pontuação do município em cada área, variando de 0,0 a 1,0.

Carapicuíba recebeu conceito A em “investimentos”, repetindo seu desempenho do ano passado, mas com uma notável melhoria: alcançou pontuação máxima de 1,0. No quesito “receita própria”, a cidade ficou com conceito B e 0,6716 de pontuação. A “liquidez da dívida” despencou para 0,0 e o “custo da dívida” melhorou, alcançando 0,9175 e mantendo-se no conceito A. O único conceito C, como no ano passado, foi o de “gastos com pessoal”, que ao menos melhorou para 0,5897. A queda brusca da liquidez, contudo, praticamente anulou as melhorias dos outros indicadores e fez o município finalizar com 0,6005: suficiente para manter-se com conceito B, mas também suficiente para fazê-lo cair para a 584ª colocação no ranking nacional e 76ª no estadual.

Cotia ficou novamente de fora do ranking. Mas ao menos foram liberadas as informações referentes ao ano-base 2014, que normalmente teriam sido liberadas no índice de 2015. No índice geral, a cidade ficou com 0,5702, conceito C. As áreas de destaque (que receberam conceito B) foram “receita própria” (0,7573), “gastos com pessoal” (0,7947) e “custo da dívida” 0,7957. O pior resultado foi em “investimentos”: 0,1830, o que configura conceito D, o mais baixo de todos. Por fim, o município registrou índice 0,4455 em “liquidez”, o que equivale a conceito C. Nos rankings, Cotia ficou com a 1415ª colocação nacionalmente e a 207ª em nível estadual.

Outros municípios da região também foram contemplados no índice. Embu das Artes e Jandira tiveram pioras notáveis. O primeiro foi de 0,6936 para 0,4211 e caiu de 255º para 2713º no ranking nacional; e de 43º para 381º no estadual. O segundo foi de 0,4072 para 0,6467, de 551º para 2882º e de 79º para 417º. Vargem Grande Paulista foi a única cidade da região a melhorar em quase tudo: seu índice foi de 0,5667 para 0,6162, tendo registrado piora em apenas um quesito (gastos com pessoal). No ranking nacional, pulou de 1456º para 458º. Já no estadual, foi de 213º para 65º e entrou no grupo das 100 melhores.

Para conferir o IFGV de cada município, clique aqui. Veja aqui o desempenho das cidades da região de Alphaville.

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